quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

deixa que o mar entre pela janela



e o sal se entranhe nos lençóis
e a gente corra a língua pelos corpos a limpar o seu rasto

escreve-me aqui, debaixo da pele,
junto aos pulsos,
escreve aqui o teu nome,
o teu cheiro,
o segredo da tua boca


os dedos bifurcados na descida
do meu colo






1 comentário:

Amanda disse...

Gosto muito *